Tive duas inspirações para criar este blog. A primeira provém de DEUS ,depois fui tocada POR UMA HISTÓRIA contada pelo Padre Leo (em memória) . Essas lágrimas de Cristo não são de tristezas MAS sim de alegria , quando nós acreditamos no MILAGRE e deixamos ele nos conduzir pelo Caminho certo. Quando entregamos nossa vida a ele ,nossos problemas com uma Oração simples e sincera
sábado, 11 de agosto de 2012
A morte de uma Santa (Clara de Assis)
Clara suportou os longos anos de enfermidade com sublime paciência. Em 1253, teve início uma longa e interminável agonia. O papa Inocêncio IV deu-lhe duas vezes a absolvição com o perdão dos pecados, e comentou: "Queria Deus que eu necessitasse de perdão tão pouco assim". Doente e pobre, as mais altas autoridades da Igreja sentiam sua sabedoria e santidade e
vinham aconselhar-se com ela em São Damião.
Durante os últimos 17 dias não conseguiu tomar nenhum alimento. A fé e a devoção do povo aumentavam cada vez mais. Diariamente cardeais e prelados chegavam para visitá-la, pois todos tinham certeza de que era uma santa que estava para morrer.
Irmã Inês, sua irmã, estava presente, bem como os três companheiros de Francisco, os freis Leão, Ângelo e Junípero. Vendo que a vida de Clara estava chegando ao fim, emocionados, leram a Paixão de Jesus segundo João, como tinham feito 27 anos antes, na morte de Francisco.
Clara consolou e abençoou suas filhas espirituais. E, para si, disse: "Caminha sem receio, pois tens um bom guia. Ó Senhor, eu vos agradeço e bendigo pela graça que vos dignastes conceder-me de poder viver". E foi recebida na corte celeste. Era Senhora Pobre há 42 anos e tinha 60 de vida.
Dois anos após sua morte, o papa Alexandre IV canonizou-a em Anagni. Era o ano de 1255.
Há muitas lendas sobre Francisco e Clara. A amizade entre os dois foi relatada em inúmeros livros e até no cinema - em "Irmão Sol, Irmã Lua" (1973), do cineasta italiano Franco Zeffirelli. Algumas biografias admitem que Clara e Francisco exerciam fascínio um sobre o outro, e que eram apaixonados pelo mesmo ideal. Existem teorias que defendem ser Francisco e Clara, duas almas gémeas.
A lenda que explica Santa Clara ter se tornado padroeira da televisão data do ano anterior ao da sua morte: ela teve uma visão à qual se fez a analogia para o "primeiro programa de TV" da história. No Natal de 1252, Clara estava muito doente e não pôde ir às celebrações da data. Quando as irmãs voltaram, Clara descreveu detalhadamente o que ocorrera na missa, como se estivesse presente. Diz a lenda que ela viu e ouviu tudo como se tivesse um televisor no quarto. A Carta Apostólica que nomeia Clara padroeira da TV cita essa lenda e justifica o título "para que essa invenção (a TV) seja protegida por uma direcção divina, para evitar males e promover seu uso correto".
Foi o papa Pio 12 quem, em 14 de Fevereiro de 1958, declarou Santa Clara "celeste padroeira da televisão".
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